A endometriose é uma condição médica complexa que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Embora seja comum, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que é a endometriose, seus sintomas, diagnóstico e tratamento. Saiba tudo, em detalhes, dessa condição ginecológica, com informações essenciais para aumentar a conscientização e o entendimento.
Moderna porque a mulher da sociedade atual adia a gravidez na busca de uma estabilidade profissional, uma liberdade financeira, e acaba menstruando mais vezes e isso pode ser um fator importante para o aumento da incidência dessa doença.
As avós de hoje, mães nas décadas de 50 e 60, engravidavam cedo, tinham mais filhos, mais amamentações e, com isso, menstruavam menos, tornando-se menos sujeitas a implantes de endometriose.
Doença enigmática porque existem várias teorias para explicar por que a mulher desenvolve endometriose, nem sempre justificando todos os casos. Porque uma mulher tem endometriose, e uma outra não tem?
A origem pode ser:
· Genética
· Imunológica
· Hormonal
· Menstruação retrógrada
A endometriose é uma condição na qual o tecido que normalmente reveste o interior do útero, chamado endométrio, começa a crescer fora do útero.
Esse tecido pode se espalhar, e se implantar em órgãos pélvicos, como os ovários, trompas de falópio, bexiga e intestinos.
À medida que esse tecido (implantes de tecido endometrial) cresce fora do útero, ele pode causar uma série de sintomas desconfortáveis e, em alguns casos, graves.
A incidência da endometriose varia de acordo com diferentes populações e regiões geográficas, bem como com a metodologia de estudo utilizada para determiná-la.
Em geral, a endometriose é uma condição relativamente comum entre as mulheres em idade reprodutiva, entre 25 e 40 anos de idade.
No Brasil, estima-se que, aproximadamente, 9 milhões de mulheres são acometridas pela Endometriose.
Estima-se que a endometriose afete aproximadamente 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva, o que significa que uma em cada 10 a 15 mulheres pode ter a condição.
6 a 10% em todas as mulheres
25 a 50% em mulheres inférteis
75 a 80% em mulheres com dor pélvica crônica.
Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver endometriose, como histórico familiar da condição, períodos menstruais curtos, ciclos menstruais longos, não ter filhos e início precoce da menstruação.
Vale ressaltar que a endometriose pode ser uma condição subdiagnosticada ou diagnosticada tardiamente, uma vez que os sintomas podem ser confundidos com outras condições ginecológicas. Algumas mulheres podem ter endometriose sem apresentar sintomas óbvios.
O que sabemos é que todos os meses, um pouco da menstruação (descamação do tecido interno do útero, endométrio) pode refluir pelas tubas uterinas, cair na cavidade abdominal (menstruação retrógrada) e implantar em qualquer local: parte externa da tuba, ovários, parede abdominal, bexiga, intestinos, ligamentos, útero etc.
Esse implante de tecido endometrial localizado fora do interior do útero denomina-se endometriose. Se o implante ocorrer nos ovários é chamado de endometrioma, e no útero adenomiose.
Esses implantes causam efeitos no organismo da paciente, que começa a produzir alguns mecanismos de reparação, o que gera um “ambiente inflamatório”.
Essa “inflamação” provoca dores na menstruação, causa aderências, atrapalha o funcionamento das tubas, dificultando o encontro dos espermatozoides com o óvulo. Por isso a mulher com endometriose apresenta, principalmente, dores e dificuldade em engravidar.
A mulher com endometriose tem geralmente menstruação com muita dor, que tende a ser progressiva, ou seja, aumenta com a idade.
Os sintomas principais são:
· Cólicas menstruais intensas
· Período menstrual irregular, podendo haver alteração de frequência, fluxo e volume
· Dor local ou difusa, podendo ser de localização abdominal ou pélvica
· Dor ao urinar ou evacuar, bem como presença de sangramento associado
· Dispareunia, que é dor durante o ato sexual
· Infertilidade (dificuldade de engravidar)
. Cansaço, sonolência
O diagnóstico é feito, muitas vezes, durante uma conversa com
seu médico, durante a consulta, somado a exames complementares:
.História clínica
·Exame físico
·Exames de sangue para rastreamento
·Videolaparoscopia – método diagnóstico de escolha - quando são
visualizados os implantes endometrióticos
·Ressonância magnética
·Ultrassonografia pélvica com preparo específico
Portanto, o diagnóstico da endometriose geralmente envolve uma combinação de histórico médico, exame físico e exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética.
O diagnóstico definitivo, no entanto, é frequentemente confirmado por meio de laparoscopia, um procedimento cirúrgico minimamente invasivo.
Fertilização In Vitro - Técnica de ICSI
O tratamento da endometriose depende da gravidade dos sintomas e dos objetivos da paciente.
O tratamento geralmente é feito com medicações que fazem o endométrio não crescer e, portanto, a endometriose não evolui. Medicamentos que bloqueiam o funcionamento dos ovários, como anticoncepcionais contínuos ou injeções trimestrais.
Em casos específicos, quando a dor pélvica é a queixa principal da paciente, o tratamento pode ser cirúrgico.
Se a endometriose for mais avançada (moderada ou grave), e quando queixa principal da paciente é a infertilidade, o melhor tratamento e a melhor alternativa para engravidar é recorrer às técnicas de reprodução assistida, com a fertilização in vitro (FIV).
Os sintomas principais são:
· Cólicas menstruais intensas
· Período menstrual irregular, podendo haver alteração de frequência, fluxo e volume
· Dor local ou difusa, podendo ser de localização abdominal ou pélvica
· Dor ao urinar ou evacuar, bem como presença de sangramento associado
· Dispareunia, que é dor durante o ato sexual
· Infertilidade (dificuldade de engravidar)
. Cansaço, sonolência
A FIV é frequentemente recomendada para mulheres com endometriose mais grave ou quando outras opções não tiverem sido bem-sucedidas.
É a primeira escolha em muitos casos de mulheres com Infertilidade e endometriose, por ser a opção mais rápida e menos invasiva para se obter o resultado da gravidez, evitando os riscos de uma diminuição da reserva ovariana, no caso de uma cirurgia para endometriose, em que os ovários serão manipulados.
Nesse procedimento, os óvulos são coletados e fertilizados em laboratório, e os embriões resultantes são transferidos para o útero.
Se a endometriose afetou a ovulação, o médico pode prescrever medicamentos para induzir a ovulação, como o citrato de clomifeno.
Isso pode ajudar a regular os ciclos menstruais e melhorar as chances de engravidar.
Muito importante realizar o exame de Histerossalpingografia para avaliar as trompas (tubas uterinas), para constatar que as trompas não estejam afetadas pela endometriose (obstrução e aderências), já que para esse tratamento de baixa complexidade, as trompas devem estar perfeitas.
Na paciente com endometriose, é muito comum que as trompas estejam alteradas (aderência e obstrução), contra indicando esse método de tratamento.
A IIU ou Inseminação artificial envolve a introdução de espermatozoides diretamente no útero durante o período fértil da mulher. Isso pode ser uma opção quando a endometriose é leve a moderada e não há obstruções significativas nas trompas de falópio (tubas uterinas).
Muito importante realizar o exame de Histerossalpingografia para avaliar as trompas (tubas uterinas), para constatar que as trompas não estejam afetadas pela endometriose (obstrução e aderências), já que para esse tratamento de baixa complexidade, as trompas devem estar perfeitas.
Na paciente com endometriose, é muito comum que as trompas estejam alteradas (aderência e obstrução), contra indicando esse método de tratamento.
A cirurgia laparoscópica é frequentemente realizada para remover o tecido endometrial que está causando problemas. Essa intervenção cirúrgica, chamada de laparoscopia, é minimamente invasiva e pode melhorar a fertilidade ao eliminar obstruções ou aderências que podem estar interferindo na concepção.
Deverá ser feita de maneira bastante cuidadosa, principalmente se os ovários forem abordados, já que existe um risco aumentado deste procedimento diminuir a reserva ovariana da mulher (quantidade de óvulos), pela destruição de tecido ovariano sadio.
A endometriose é uma condição crônica, e o acompanhamento médico regular é importante. Se você estiver tentando engravidar, trabalhe em estreita colaboração com um especialista em fertilidade ou um ginecologista especializado em endometriose para desenvolver um plano de tratamento adequado às suas necessidades
É importante ressaltar que a escolha do tratamento dependerá da gravidade da endometriose, da idade da paciente, das condições gerais de saúde e de outros fatores individuais (objetivos prioritários). O tratamento da infertilidade relacionada à endometriose pode ser bem-sucedido, mas requer paciência, comprometimento e orientação médica especializada. Consulte um médico para avaliar a sua situação e discutir as melhores opções de tratamento para você.
É importante mencionar que a endometriose é uma condição complexa e multifacetada, e a sua gravidade pode variar significativamente de pessoa para pessoa. Além disso, os avanços na pesquisa médica e no diagnóstico podem afetar a nossa compreensão da incidência da endometriose ao longo do tempo.
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